terça-feira, 31 de maio de 2011

31 de Maio - Dia Mundial de Combate ao Fumo

O Sexualizando apóia o dia Mundial de Combate ao Fumo pois todos sabemos dos malefícios que o cigarro traz à nossa saúde. Inúmeras doenças são causadas pelo fumo, inclusive a impotência sexual. Mulheres, especialmente as que têm mais de 35 anos, que tomam pílula anticoncepcional e fumam, têm um risco aumentado de infarto e problemas cardíacos.
A fumaça do tabaco é perigosa para não-fumantes, a exposição a ela aumenta os riscos de não-fumantes terem os mesmos problemas que fumantes. Um não-fumante, num ambiente cheio de fumaça por 1 hora, tem sobre seu organismo os mesmos efeitos de quem fumou 10 ou mais cigarros. Um estudo demonstrou que a taxa de câncer de pulmão entre mulheres não-fumantes dependia de quantos cigarros seus maridos fumavam. Quanto mais cigarros a pessoa fuma, maiores as chances de adoecer.



Conheça o cigarro por dentro:

- A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; constituída de duas fases: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão.


- O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato.

- O monóxido de carbono (CO) se junta à hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo, dificultando a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose.


- A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa.
 

Evite a primeira tragada!!!!! Saúde para todos!!


Referências:
http://www.temmais.com/blog/saude/?param=0509
http://www.sfiec.org.br/noticias/fumo300505.htm





quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescente

No Brasil, no dia 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescente. No link abaixo está um texto muito interessante sobre este dia tão importante, afinal de contas 'o perigo pode morar ao nosso lado', pois como sabemos independe de classe social, raça ou nível de escolaridade. O texto aborda desde a diferença entre abusador e pedófilo, até como agir se descobrir um caso de abuso sexual na família.


http://msn.bolsademulher.com/familia/abuso-sexual-de-criancas-105748.html



terça-feira, 17 de maio de 2011

LAB- O planeta que fabricava bebês


“LAB - O Planeta que fabricava bebês” é o título do livro lançado, hoje, pela psicóloga Kátia Maria Straube, nas Livrarias Curitiba. O livro conta a história do planeta LAB, pertencente à Galáxia Proveta, um lugar distante do Universo, onde os habitantes mais velhos tentam descobrir porque algumas pessoas são mais tristes do que as outras e concluem: não conseguiam gerar filhos. Os texto são simples e as ilustrações divertidas, fazendo com que as crianças entendam, de modo natural, a reprodução artificial. As ilustrações são de Eliane C. Ramos. O livro é resultado de uma tese de mestrado e da experiência da psicóloga em Reprodução Assistida.
Lab – O Planeta que fabricava bebês é uma obra didática - inédita nesta temática no Brasil - que responde aos questionamentos do público infantil, desmistificando a infertilidade como um estigma que acompanha as pessoas que não conseguem conceber um filho. Adaptado à realidade brasileira, serve como ferramenta para os pais que se interessam em abordar o tema com os filhos. ~




Pode ser adquirido na forma de combo (foto) = livro + 2 jogos, 25 reais nas Livrarias Curitiba. Os jogos educativos, lançados pela psicopedagoga Regina Pianovski, também são relacionados à medicina reprodutiva. Vale a pena!






quarta-feira, 11 de maio de 2011

Impotência Sexual









O Programa Bem Estar da Rede Globo mostrou hoje uma matéria bem interessante a respeito de impotência sexual, estima-se que ela atinja 25 milhões de brasileiros.
Vale a pena dar uma olhada no link :                        http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/05/impotencia-sexual-atinge-25-milhoes-de-brasileiros-acima-dos-18-anos.html






terça-feira, 3 de maio de 2011

Foucault - “dispositivo da sexualidade” - arte e resistência feminista.

Encontrei esse artigo muito interessante em que a autora analisa o feminismo e a sexualidade sob a perspectiva de Foucault, sexualidade sociologicamente discutida!! É só clicar no link!


Esse texto explora as intersecções estabelecidas entre a produção artística e a crítica cultural feminista, focalizando as poéticas visuais das artistas Márcia X., Fernanda Magalhães e Rosângela Rennó. Evidencia a permanência do “dispositivo da sexualidade” na contemporaneidade, na perspectiva aberta por Foucault, ao que procura contrapor as formas da resistência feminista encontradas em instalações, performances e objetos artisticamente construídos a partir de um olhar diferenciado, que visam provocar e polemizar com as verdades instituídas, em especial em relação ao corpo feminino, à sexualidade e à subjetividade.


http://vsites.unb.br/ih/his/gefem/labrys11/ecrivaines/luana.htm




segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dispareunia e Fisioterapia


Na postagem de hoje contamos com a contribuição da estudante de Fisioterapia, Alessandra Martiniano Fernandes, falando sobre Dispareunia e Fisioterapia. A Alessandra desenvolve um trabalho muito importante e gratuito em mulheres com Dispareunia, em São Paulo.

As disfunções sexuais femininas (DSF) repercutem diretamente na qualidade de vida, gerando um importante problema de saúde1. A dispareunia é uma disfunção sexual feminina onde ocorre uma desordem de desejo, excitação, dor durante e/ou após o intercurso da atividade sexual. A repercussão é altamente significativa na qualidade de vida sexual, principalmente por resultar em angústia pessoal e impactar em relacionamentos interpessoais; tornando um problema de saúde1,2.
As causas da disfunção sexual são multifatoriais, podendo ser por alterações musculoesqueléticas, hipotonia ou hipertonia; causas de estado de saúde; diabetes; doença cardiovascular; comorbidade genitourinária. Entre as causas psicogênicas podem estar presentes os fatores educacionais, familiares, psíquicos profundos e também a ansiedade de desempenho. Entre as causas orgânicas, temos o uso de medicações, as deficiências hormonais, e as doenças sistêmicas1,3,4.
O diagnóstico da dispareunia é baseado em dados clínicos obtidos por uma anamnese específica que através de uma minuciosa investigação da dor ao intercurso sexual; tonicidade do assoalho pélvico; excitação, exame físico, exames laboratoriais, além da avaliação ginecológica1,6
A fisioterapia nas disfunções sexuais apresenta diversos recursos terapêuticos, tais como: treino de percepção corporal com exercícios focais envolvendo os músculos do assoalho pélvico (MAP), cinésioterapia, biofeedback, eletroestimulação e cones vaginais1.

Os atendimentos são realizados em São Paulo, na zona norte, e individuais, com duração de três meses. As mulheres devem ser sexualmente ativas em um relacionamento heterosexual estável por pelo menos 6 meses. Para mais informações: alessandra_mf@ig.com.br.

Obrigada Alessandra e parabéns pelo seu trabalho!





Referências
1. Scanavino MT. Disfunção Sexual Feminina. In: Etienne MA, Waitman CM. Disfunções Sexuais Femininas: a fisioterapia como recurso terapêutico. São Paulo: LMP; 2006. p.55-63.
2. Ros CT,Graziottin TM, Lopes GP. Disfunção Sexual Feminina. In: Palma PCR. Urofisioterapia: Aplicações clínicas das técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico. Campinas/SP: Personal Link; 2009. p.475-482.
3. Etiene MA, Waitman MC. A Fisioterapia e as Disfunções Sexuais Feminina. In: Etienne MA, Waitman CM. Disfunções Sexuais Femininas: a fisioterapia como recurso terapêutico. São Paulo: LMP; 2006. p.65-102.
4. Cabral R, Faria LCA. Sexualidade. In: Cabral R, Faria LCA. Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan p.270-279.
5. Piassarolli VP, Hardy E, Andrade NF, Ferreira NO, Duarte Osis MJD. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico nas disfunções sexuais femininas. Campinas/SP 2010.
6. Etiene MA, Waitman MC. Incontinência Urinária e Disfunção Sexual. In: Etienne MA, Waitman CM. Disfunções Sexuais Femininas: a fisioterapia como recurso terapêutico. São Paulo: LMP; 2006. p.195-200.