terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Desvendando um mistério: O Clitoris ou Clitóris, como preferir!

      Em mais de cinco milhões de anos de evolução humana apenas um órgão existe com o único objetivo de proporcionar prazer, o clitóris. Ele não é necessário à reprodução, nem para urinar. Sua única função é, simplesmente, o bem-estar feminino! E muito provavelmente por ter uma 'única e simples' função a ciência tenha negligenciado seu estudo, se o compararmos, por exemplo, com o pênis.
      Antes de aprendermos o que é o clitóris, não somos sequer habilitados para saber sua verdadeira localização, ou seja, seu real tamanho. Ao contrário do que a maioria das mulheres acredita, a verdade é que o clitóris está em sua maior parte dentro da pelve, ou seja, é muito mais interno do que externo. Cientificamente a parte externa do clitóris é conhecida como glande, que se refere a uma pequena massa circular. Mas devemos admitir que glande se tornou um substantivo muito ligado ao sexo masculino...
      A estrutura do clitóris contém cerca de 8mil pequenas fibras nervosas sensoriais, mais do que em qualquer parte do corpo humano e, incrivelmente, quase o dobro da quantidade de fibras nervosas encontradas na cabeça de um pênis. A parte interna do clitóris é composta por 2 corpos cavernosos, 2 crura e os portais. A glande está conectada ao eixo interno, que são os 2 corpos cavernosos. Quando eretos esses corpos cavernosos abrangem cada lado da vagina, envolvendo seu entorno. Os corpos cavernosos se estendem, bifurcando novamente para formar o crus. Estas 'pernas' apontam para as coxas quando em repouso, e remontam em direção à coluna quando eretas. Perto dessas estruturas, em ambos os lados da abertura vaginal estão os portais do clitóris, internamente sob os grandes lábios.
      Foi somente na década de 90 que os pesquisadores começaram a estudar a parte interna do clitóris, usando a ressonância magnética, enquanto o pênis já era bem conhecido em pequenos detalhes. Ironicamente, quando o mundo médico foi informado do verdadeiro alcance e tamanho do clitóris, em 1998 com as descobertas da urologista Helen O’Connell, foi apresentado aos homens o Viagra. Os próprios livros de anatomia recentes omitiram e, talvez ainda omitam a descrição do clitóris, enquanto se dedicam à anatomia peniana.
      Em 2009 (pasmem!) pesquisadores franceses apresentaram a primeira ultra-sonografia completa em 3-D de um clitóris estimulado. Com este trabalho é possível entender como a ereção clitoriana envolve a vagina, além de questionar o orgasmo vaginal. Estes pesquisadores trazem que, o que consideramos durante muitos anos como orgasmo vaginal é na verdade um orgasmo clitoriano interno.
      É triste, se não bastasse tanta repressão, influências culturais equivocadas, culpa, traumas e o medo de assumir o verdadeiro eu perante a sociedade, ainda temos a política da medicina para nos manter no escuro do conhecimento. A existência de um órgão de prazer é negada, mas na contramão desta linha temos pesquisadores em busca de explicações cada vez mais concisas e esclarecedoras.





Clique aqui para ver um vídeo com o desenho do clitóris interno, desenvolvido pela artista e educadora sexual, Betty Dodson.
Nota: No desenho a glande aparece como glândula erroneamente, o termo apropriado é glande.







Baseado no texto The Internal Clitoris in Museum of Sex



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Quando a “pegação” vira estupro - Notícias | Católicas pelo Direito de Decidir

Diante dos acontecimentos que geraram tanta polêmica essa semana e sendo um dos temas mais tratados nas redes sociais, o suposto estupro televisionado, nós aqui do Sexualizando não poderíamos deixar passar em branco. Observamos que o tema por vezes foi sendo tratado na mídia e nas redes sociais de maneira leviana, machista ou até mesmo irônica. Esse texto explica claramente e sem devaneios ideológicos a questão acerca do tema. Boa leitura!








sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

MENOPAUSA


A menopausa é um processo fisiológico feminino natural, que consiste no cessar da função ovariana, e conseqüentemente da ovulação e menstruação. Surge devido à diminuição dos estrógenos no organismo, provocando alterações a nível do sistema cardiovascular e ósseo. Desta forma, mulheres na menopausa têm maior risco de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral), enfarte do miocárdio e desenvolver osteoporose, o que aumenta a possibilidade de fraturas.
Geralmente, ocorre a partir dos 45 anos, contudo não é regra, em algumas mulheres pode acontecer precocemente. O que contribui para seu início são fatores genéticos e hereditários, podendo-se considerar a idade em que a mãe e a avó materna tiveram o início do processo.

Os sinais e sintomas diferem de mulher para mulher, pois há uma suscetibilidade individual inerente à menopausa. Todavia, dentre os sinais e sintomas mais comuns podemos listar:

• Afrontamento (calores)

• Sudorese noturna

• Irritabilidade

• Ansiedade

• Depressão

• Insônia

• Dificuldade de concentração e memória

• Problemas urinários

• Falta de lubrificação vaginal

• Dor na relação sexual

Estes e outros sinais e sintomas podem ser controlados através de terapêuticas de substituição hormonal, visando restituir os níveis hormonais a valores pré-menopáusicos. Além do mais, várias alterações advindas com o processo mostram a necessidade de um rigoroso controle da saúde feminina. E para isso a mulher deve consultar regularmente seu ginecologista, realizar exames periódicos, controlar pressão arterial e peso, através de uma dieta saudável.





Imagem retirada da internet.