terça-feira, 26 de junho de 2012

Desejo Sexual Hipoativo


Li uma matéria da coluna Vida e Estilo, do Terra sobre ‘Os 15 motivos que podem diminuir seu desejo sexual’ e achei interessantíssimo para compartilhar com os leitores do blog. Vamos lá...
Algumas razões que levam ao Desejo Sexual Hipoativo, ou como vocês bem conhecem ‘baixa libido’:

Má qualidade do sono
Além de afetar a saúde, a aparência e o humor, dormir pouco acaba atrapalhando o desejo sexual por diminuir os níveis da testosterona em homens e mulheres. E aqui eu acrescento ainda que afeta a produção do cortisol, o hormônio relacionado ao estresse. Até mesmo aqueles que dormem 6 horas diárias podem sofrer da privação crônica do sono. Portanto, é importante dormir 7 horas por dia, no mínimo.

Ronco
Roncar atrapalha a noite de sono de quem tem o problema, e também de quem dorme ao lado, pois resulta na privação crônica do sono, que afeta a vida sexual.

Depressão
É uma das causas mais comuns de baixa libido e também, muitas vezes, razão para a má qualidade do sono. Em algumas pessoas a depressão ocasiona o ganho de peso, que pode desencadear outras condições médicas, como diabetes, pressão alta, colesterol alto, interferindo também no desejo sexual.

Excesso de peso
Engordar muito interfere na maneira como a pessoa vê seu próprio corpo, levando a uma imagem corporal negativa e baixa autoestima.

Disfunção erétil
Um homem com DE pode ter o desejo sexual afetado pela condição. E como o assunto já foi apresentado, basta clicar aqui para saber mais sobre a DE.

Medicamentos
Alguns medicamentos utilizados para tratar as condições que podem diminuir a libido, como antidepressivos e remédios anti-hipertensivos também podem diminuir o desejo sexual. De acordo com o urologista Cully Carson, qualquer droga que afeta o sistema nervoso central pode abaixar o desejo sexual.

Tireoide
A glândula tireoide, responsável por regular o metabolismo através de hormônios, quando fora do ritmo normal de funcionamento pode diminuir significativamente o desejo sexual. Dependendo do nível de anormalidade do funcionamento, essa alteração pode levar ao ganho de peso, outro motivo de diminuição do desejo sexual.

Cansaço
Cansaço em excesso pode reduzir os hormônios sexuais e aumentar o apetite. Trabalhar o dia inteiro e fazer exercícios todas as noites pode levar ao esgotamento.

Aparelhos eletrônicos
A tecnologia sempre presente no quarto pode se tornar uma vilã do sexo. Segundo a terapeuta de casais, Sharon G. O’Neill, computadores portáteis, smartphones e tablets desviam a atenção e fica quase impossível pensar em sexo quando se acaba de responder a um email do chefe.

Tabaco e bebida alcoólica
Tabagismo além de ser prejudicial ao coração e aos pulmões, também é para as veias que irrigam a região genital. Beber em excesso reduz a sensibilidade e a capacidade orgásmica em homens e mulheres.

Estresse
Dos motivos que levam a baixa da libido relacionados ao fator emocional, provavelmente o estresse é o inimigo nº 1. Cura? Fugir dele pelo menos temporariamente. Vale umas férias!

Filhos
Quando as mulheres têm filhos passam pela privação do sono, flutuação dos hormônios, mudanças no corpo, ganho de peso e preocupação. É claro que isso só pode resultar em queda da libido. Além do mais, o parto pode causar a diminuição da sensibilidade vaginal e flacidez, dificultando o orgasmo e a excitação. Pelo processo de parentalização os homens também ficam suscetíveis a mudanças, mas da ordem emocional.

Brigas
Os desentendimentos entre os parceiros que acabam mal-resolvidos são um dos maiores problemas relacionados ao sexo. Quando a raiva e o ressentimento permanecem por dias ou semanas, os sentimentos podem ressurgir na hora H, dificultando a atração.

Esses são alguns motivos, mas não pensem que são os únicos... Existem N fatores que podem estar envolvidos na queda do desejo sexual, que tecnicamente chamamos de desejo sexual hipoativo (por isso o título) e para um profissional é muito claro que CADA CASO É ÚNICO, pois os fatores variam de acordo com a situação, o relacionamento, os parceiros... Portanto, o que foi listado neste post é apenas uma introdução de um assunto muito mais complexo...







*Foto retirada da internet



segunda-feira, 4 de junho de 2012

A testosterona e o emagrecimento!


A testosterona é um hormônio encontrado em nosso organismo desde a diferenciação sexual, na fase embrionária. Nos homens é produzida pelas Celulas de Leydig  nos testículos e em menor proporção pelas supra-renais, além de ser encontrada em maiores níveis comparando as mulheres, o que a classifica como androgênio. Produzida na maior parte nos testículos, a T é responsável pelo desenvolvimento dos órgãos sexuais e das características sexuais secundárias no homem. Além de influenciar no comportamento sexual e social, em homens adultos a T tem importância a nível mental, na voz, libido, disposição da gordura visceral, aspectos dos genitais externos, massa muscular e óssea, conferindo-lhe grande importância para uma vida saudável.
Engana-se quem acha que a T é um hormônio exclusivo dos homens, pois nós mulheres também a carregamos. Claro, com menor produção. Na mulher adulta se encontram quantidades de 20 a 30 vezes menores que em homens. É produzida nos ovários e em menores níveis nas supra-renais, também. Na mulher atua na memória, motivação, no desejo sexual, pele, na massa muscular e óssea. Enfim, além de seu papel crucial na diferenciação dos sexos, quando em níveis normais, a T é importante para o funcionamento saudável do organismo. E não é isso que vamos discutir hoje, porque vou colocar a T em um papel bem polêmico.
Um estudo publicado recentemente afirma que homens mais velhos com baixos níveis de T poderiam perder peso tomando suplementos do androgênio. O estudo foi feito ao longo de 5 anos com um grupo de 115 homens, inicialmente com 61 anos e produção insuficiente de T (lembro que acima dos 50 anos, geralmente, os homens apresentam naturalmente um queda anual na T em seu organismo, fenômeno descrito como ADAM – Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino). Estes homens receberam injeções de T durante esses 5 anos e apresentaram uma perda média de 16kg. Em média a circunferência abdominal (medida importante para se determinar a Síndrome Plurimetabólica) caiu de 107 para 98 cm. Para os autores as melhorias foram progressivas ao longo dos 5 anos de realização do estudo. Ainda para estes, aumentar a T para níveis normais além de reduzir o peso corporal, diminuíram a circunferência abdominal e a pressão sanguínea, melhorando também os perfis metabólicos. Em comunicado, destacaram que os níveis da T aumentados melhoram a energia e a motivação para fazer exercícios físicos e movimentos em geral, contando ainda que a T aumenta a massa corporal magra, o que dá mais energia aos pacientes. A perda de peso acontecerá apenas durante o tratamento. Acredito que isso poderá desencadear um certo T-vício...
Óbvio que o estudo é valido! Só que algumas dúvidas me consomem... Por que sempre depender de algo que precisa estar relacionado à indústria farmacêutica? Por que não buscar uma vida saudável com a ajuda de profissionais qualificados para tal? Talvez porque o melhor caminho sempre é o mais fácil, não é?! É comprovado que alimentação saudável e a prática de exercícios físicos (incluindo sexo!) fazem bem ao funcionamento e bem-estar do organismo. Sem contar que a T injetável é uma droga, que traz sérios efeitos para a saúde, alguns pesquisadores a tem vinculado ao câncer de próstata e doenças cardíacas. Vale mesmo a pena emagrecer e correr riscos?
Penso também nos tratamentos já existentes por aí, em que há ‘reposição’ de T em mulheres, onde os principais motivos são apenas estéticos e os efeitos benéficos são bem menos intensos que os colaterais. Será que a busca pelo corpo perfeito fala tão mais alto a esse ponto? Só de pensar na hipertrofia clitoriana já me dá medo! Pessoas, cadê o amor próprio? Não seria muito mais fácil mudar o estilo de vida do que ir contra a natureza?