Hoje, DIA DO SEXO, vamos dar
início a nossa série de postagens para desmistificar mitos e crenças errôneas
sobre nossa sexualidade. O primeiro tema é bastante complexo, e ainda
controverso na Sexologia: o ORGASMO FEMININO.
Pode ser delicado, intenso,
sensível, suave, demorado, rápido, ou nem aparecer tanto assim... Enfim, independente
do resultado, ele exige investimento! É necessário conhecimento do próprio
corpo e muito erotismo, ou seja, técnica, que será adquirida ao longo da vida
em nossas experiências e vivências de prazer.
Na mídia vemos diariamente uma
enxurrada de ideias, opiniões e informações sobre o orgasmo, como se houvesse
um padrão obrigatório para alcança-lo. E pior, muitas vezes, isso acontece sem
qualquer base científica. A ideia de que uma mulher que não tenha prazer com a
penetração, mas através de outras formas de estimulação seja incompleta e
imatura, é totalmente falsa e errada. Não existem vários tipos de orgasmo. O
orgasmo é único, seja qual for o estímulo. Vagina e clitóris são indissociáveis
na experiência orgástica. O clitóris é o ator principal, e você pode retomar o
texto em que falamos sobre ele (clique aqui) para entender melhor este papel.
E aí, nos perguntamos... Será que
pode haver alguma condição favorável ao orgasmo?
Sim, pode. Estimulação adequada e
suficiente (lembra do investimento lá início?!), e isso pode mudar ao longo da
vida. Ah, o parceiro não tem bola de cristal, ok? É preciso que você conheça e saiba
comunicar seus prazeres. Também é preciso que você se entregue, agarrando-se
aos estímulos e permitindo-se o prazer, sem culpa. E lembre-se, orgasmo é perda
de controle. Então, não tenha medo de perder o controle!
E para dar um upgrade em seus
conhecimentos sobre o assunto, leia a entrevista interessantíssima com a investigadora
Inês Tavares, do SexLab (Universidade do Porto), a qual ela conta os resultados
de sua pesquisa sobre o orgasmo feminino (clique aqui).
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