segunda-feira, 3 de outubro de 2016

A novidade do Sexualizando!

Temos uma novidade incrível para contar, temos mais um espaço de interação para sexualizar: um canal no Youtube! Com muita descontração, sem pré-conceitos e distinções nosso canal é reservado para a ciência sobre emoções, crenças, mitos, DST, Direitos Sexuais e Reprodutivos, problemas, relacionamentos, comportamentos, disfunções e tudo mais que se relaciona a Sexualidade Humana...
Expie. Leia. Participe. Discuta. Sinta-se à vontade, mas com moderação!
Inscreva-se já (aqui)!









domingo, 25 de setembro de 2016

Série: Mitos sobre a Saúde Sexual - Você sabe o que fazer para dar prazer a outra pessoa?



Você se enganou se veio ler achando que eu daria uma fórmula mágica de prazer. Sexo não é instantâneo como Miojo, e muito menos, encaixa-se em padrões. Sexo é construído. Cada um tem suas preferências, suas fantasias, seus prazeres. E hoje vamos falar, sim, sobre outro mito da Saúde Sexual: a ideia de que pessoas que se amam sabem, intuitivamente, o que fazer para dar prazer sexual à outra pessoa.
E aí, eu pergunto: você sabe o que dá prazer a pessoa com quem você transa? Você conhece as fantasias dela? Se você respondeu sim, que ótimo! Você, provavelmente já teve um papo bacana com a pessoa com quem transa. Se você ficou na dúvida ou respondeu não, reforço que a ideia de quem ama sabe intuitivamente não funciona... Entenda o porquê.

É preciso conversar sobre sexo. É preciso conhecer desejos, vontades, fantasias e prazeres um do outro. Bem, a previsibilidade é uma ilusão que criamos pela necessidade de constância, e com isso limitamos o desejo de conhecer, realmente, quem está ao nosso lado. Não conhecemos o prazer de nosso parceiro como julgamos conhecer. Criamos a ilusão de que sabemos aquilo que dá prazer a outra pessoa, quando na verdade não sabemos e compreendemos o prazer do outro. E quais as dicas para conhecer o prazer do outro? Ah, você pode começar com as dicas de outro post (clique aqui). 





terça-feira, 6 de setembro de 2016

Viva o Dia do Sexo!

Hoje, DIA DO SEXO, vamos dar início a nossa série de postagens para desmistificar mitos e crenças errôneas sobre nossa sexualidade. O primeiro tema é bastante complexo, e ainda controverso na Sexologia: o ORGASMO FEMININO.
Pode ser delicado, intenso, sensível, suave, demorado, rápido, ou nem aparecer tanto assim... Enfim, independente do resultado, ele exige investimento! É necessário conhecimento do próprio corpo e muito erotismo, ou seja, técnica, que será adquirida ao longo da vida em nossas experiências e vivências de prazer.

Na mídia vemos diariamente uma enxurrada de ideias, opiniões e informações sobre o orgasmo, como se houvesse um padrão obrigatório para alcança-lo. E pior, muitas vezes, isso acontece sem qualquer base científica. A ideia de que uma mulher que não tenha prazer com a penetração, mas através de outras formas de estimulação seja incompleta e imatura, é totalmente falsa e errada. Não existem vários tipos de orgasmo. O orgasmo é único, seja qual for o estímulo. Vagina e clitóris são indissociáveis na experiência orgástica. O clitóris é o ator principal, e você pode retomar o texto em que falamos sobre ele (clique aqui) para entender melhor este papel.

E aí, nos perguntamos... Será que pode haver alguma condição favorável ao orgasmo?
Sim, pode. Estimulação adequada e suficiente (lembra do investimento lá início?!), e isso pode mudar ao longo da vida. Ah, o parceiro não tem bola de cristal, ok? É preciso que você conheça e saiba comunicar seus prazeres. Também é preciso que você se entregue, agarrando-se aos estímulos e permitindo-se o prazer, sem culpa. E lembre-se, orgasmo é perda de controle. Então, não tenha medo de perder o controle!

E para dar um upgrade em seus conhecimentos sobre o assunto, leia a entrevista interessantíssima com a investigadora Inês Tavares, do SexLab (Universidade do Porto), a qual ela conta os resultados de sua pesquisa sobre o orgasmo feminino (clique aqui).






domingo, 4 de setembro de 2016

Dia Mundial da Saúde Sexual

*imagem retirada do pexels.com



Comparado ao passado, a sexualidade tem cada vez mais deixado de ser um tabu. Contudo, a transformação é lenta e muitos e muitos mitos ainda envolvem a sexualidade. Hoje, 04 de setembro, comemora-se o DIA MUNDIAL DA SAÚDE SEXUAL e a Associação Mundial para a Saúde Sexual lançou como tema para 2016 “Saúde Sexual: Eliminemos os Mitos”. A iniciativa tem por finalidade refletir sobre os mitos que condicionam a saúde sexual e através de informação correta, rigorosa, de base científica e em acordo com os Direitos Sexuais e Reprodutivos contribuir para a eliminação desses mitos.

Como explicado pela presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, Dra. Sandra Vilarinho, as crenças e os mitos apoiam padrões condicionados de gênero, desempenho, beleza, idade, que são alimentados pelas mensagens de “prazer rápido” sugeridas e reforçadas na cultura popular e nas diversas mídias de forma normativa e que deseducam. Vemos diariamente receitas ditadas para o melhor orgasmo, o padrão de genitália, a frequência ideal, a duração e dose certa para o prazer, criando-se um padrão-obrigação, que afasta corpos e práticas da liberdade subjetiva.

O blog irá trazer uma série de postagens para ajudar a descontruir mitos e crenças. Acompanhe! Vamos viver uma sexualidade livre, saudável e plural! Vamos eliminar mitos e crenças equivocadas sobre a sexualidade e o sexo! Vamos nos libertar de padrões! Vamos desmistificar!






terça-feira, 2 de agosto de 2016

Dicas para Melhorar a Vida Sexual


*imagem retirada do Pexels.com


Como está o sexo em sua vida conjugal? O desejo diminuiu? O sexo deixou de ser excitante? Está sem graça? A rotina tem engolido o tesão? Os compromissos profissionais fizeram com que o sexo ficasse para último plano? A dinâmica emocional do dia-a-dia fez o sexo cair no esquecimento? O sexo se tornou apenas um dever?
Se você está se identificando e respondendo sim a essas perguntas, aproveite para ler algumas dicas de como melhorar sua vida sexual:

Falar sobre suas fantasias
Antes de revelar suas fantasias sexuais, o casal deve conversar e se livrar de pré-conceitos. Usar a criatividade e abrir-se para o novo pode aumentar a satisfação sexual, desde que os limites e vontades de cada um sejam respeitados.

Praticar novas posições sexuais
Há vários livros que ensinam novas posições, o mais conhecido com certeza é o “Kama Sutra”. É fundamental manter o bom humor durante a prática. Procure experimentar as posições sexuais mais difíceis e se divirta com isso. Vale se arriscar!

Fazer uma massagem erótica
Faça massagens em diferentes partes do corpo, como pernas, pés e costas. Ao terminar troque de posição, pois os dois deverão receber a massagem. O casal pode perceber o estilo de movimentos que mais agradam a cada um. Os movimentos suaves e circulares irão aumentar a sensação de relaxamento.

Experimentar transar em lugares diferentes
O sexo acontece só em casa, na cama, e quando varia é na cama de um hotel durante uma viagem? Pois bem, explore um lugar novo a cada semana. Que tal o elevador? E a escada de incêndio? Procure por locais inusitados.

Perguntar o que fazer para agradar
Você sabe o que realmente seu parceiro gosta durante o sexo ou acha que sabe? Durante o sexo, pergunte ao outro e mostre como gosta de receber carícias e ser estimulado. Desse jeito, as chances de errar e desagradar serão poucas.


Não trate a vida sexual como um tabu, conversar sobre sexo é muito importante para o casal. Só assim o casal poderá conhecer os prazeres e vontades do outro, e seus próprios. Pratique, ou melhor, pratiquem essas dicas!





terça-feira, 17 de maio de 2016

17/05 - Dia Internacional contra a Homofobia

Escolhi essa foto que representa tudo o que precisamos: amor, paz e respeito. Viva a diversidade! Viva o amor! 


Foto retirada do site globo.com










terça-feira, 8 de março de 2016

As mulheres, o Pompoarismo e os exercícios de Kegel

*imagem retirada do Pexels.com


A prática de exercitar os músculos do assoalho pélvico é muito mais antiga do que podemos imaginar. Especialmente na Índia, estes exercícios passam de geração para geração, entre as mulheres.
O pompoarismo é originário da Índia, onde se escreve 'pahm-pour', uma arte milenar que vem do tantrismo, cuja técnica consiste em contrair voluntariamente a musculatura pélvica e tem o objetivo de prolongar e intensificar o prazer sexual do casal. No conceito clássico, o pompoarismo consistiria de 8 manobras de contração da musculatura vaginal, com diferentes intensidades e velocidades, para produzir movimentos variados no momento em que o pênis esteja dentro do canal vaginal, induzindo sensações eróticas no pênis. De acordo com essa antiga teoria, a vagina é formada por 'anéis vaginais', e estes poderiam ser contraídos individualmente ou todos ao mesmo tempo, de forma alternada ou sequencial.
Contudo, o conhecimento sobre a anatomia humana nos mostra que não são estes anéis vaginais que realizam estes movimentos, mas sim, são produzidas através da associação de diferentes movimentos de quadril, contrações abdominais e por diferentes tipos de contrações dos músculos do assoalho pélvico. Existe um grande anel muscular que envolve a vagina, e a contração é conjunta. As manobras pompoares existem, contudo, não há como contrair apenas uma região desse grande anel muscular. O anel muscular se contrai como um todo, ao mesmo tempo, até porque a inervação é uma só, e isso pode acontecer de forma voluntária e consciente, ou inconsciente, como geralmente acontece no orgasmo.  
Durante a década de 40, Arnold Kegel, ginecologista alemão, introduziu ao tratamento de suas pacientes com incontinência urinária no pós-parto, um treino para os músculos do assoalho pélvico. Curiosamente, percebeu-se não só a melhora da incontinência urinária, mas também a da vida sexual, principalmente do orgasmo. Esses exercícios são muito semelhantes aos do pompoarismo e têm como objetivo o fortalecimento da região e maior percepção genital, pois possibilitam perceber as sensações prazerosas na região vaginal. Estas contrações vaginais durante o ato sexual são prazerosas para a mulher, mas também para o parceiro. Além do mais, a mulher torna-se mais ativa na relação, e o encontro passa a ser mais erótico e estimulante.
Uma boa amante reconhece seus próprios desejos e fantasias sexuais, sabe se dar prazer, pois o autoconhecimento sobre si e seus sentimentos é fundamental. E a prática do pompoarismo, ou mesmo dos exercícios de Kegel não são exclusivos das mulheres, homens também podem praticar. Em outro momento conversaremos mais sobre o assunto.