segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dispareunia e Fisioterapia


Na postagem de hoje contamos com a contribuição da estudante de Fisioterapia, Alessandra Martiniano Fernandes, falando sobre Dispareunia e Fisioterapia. A Alessandra desenvolve um trabalho muito importante e gratuito em mulheres com Dispareunia, em São Paulo.

As disfunções sexuais femininas (DSF) repercutem diretamente na qualidade de vida, gerando um importante problema de saúde1. A dispareunia é uma disfunção sexual feminina onde ocorre uma desordem de desejo, excitação, dor durante e/ou após o intercurso da atividade sexual. A repercussão é altamente significativa na qualidade de vida sexual, principalmente por resultar em angústia pessoal e impactar em relacionamentos interpessoais; tornando um problema de saúde1,2.
As causas da disfunção sexual são multifatoriais, podendo ser por alterações musculoesqueléticas, hipotonia ou hipertonia; causas de estado de saúde; diabetes; doença cardiovascular; comorbidade genitourinária. Entre as causas psicogênicas podem estar presentes os fatores educacionais, familiares, psíquicos profundos e também a ansiedade de desempenho. Entre as causas orgânicas, temos o uso de medicações, as deficiências hormonais, e as doenças sistêmicas1,3,4.
O diagnóstico da dispareunia é baseado em dados clínicos obtidos por uma anamnese específica que através de uma minuciosa investigação da dor ao intercurso sexual; tonicidade do assoalho pélvico; excitação, exame físico, exames laboratoriais, além da avaliação ginecológica1,6
A fisioterapia nas disfunções sexuais apresenta diversos recursos terapêuticos, tais como: treino de percepção corporal com exercícios focais envolvendo os músculos do assoalho pélvico (MAP), cinésioterapia, biofeedback, eletroestimulação e cones vaginais1.

Os atendimentos são realizados em São Paulo, na zona norte, e individuais, com duração de três meses. As mulheres devem ser sexualmente ativas em um relacionamento heterosexual estável por pelo menos 6 meses. Para mais informações: alessandra_mf@ig.com.br.

Obrigada Alessandra e parabéns pelo seu trabalho!





Referências
1. Scanavino MT. Disfunção Sexual Feminina. In: Etienne MA, Waitman CM. Disfunções Sexuais Femininas: a fisioterapia como recurso terapêutico. São Paulo: LMP; 2006. p.55-63.
2. Ros CT,Graziottin TM, Lopes GP. Disfunção Sexual Feminina. In: Palma PCR. Urofisioterapia: Aplicações clínicas das técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico. Campinas/SP: Personal Link; 2009. p.475-482.
3. Etiene MA, Waitman MC. A Fisioterapia e as Disfunções Sexuais Feminina. In: Etienne MA, Waitman CM. Disfunções Sexuais Femininas: a fisioterapia como recurso terapêutico. São Paulo: LMP; 2006. p.65-102.
4. Cabral R, Faria LCA. Sexualidade. In: Cabral R, Faria LCA. Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan p.270-279.
5. Piassarolli VP, Hardy E, Andrade NF, Ferreira NO, Duarte Osis MJD. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico nas disfunções sexuais femininas. Campinas/SP 2010.
6. Etiene MA, Waitman MC. Incontinência Urinária e Disfunção Sexual. In: Etienne MA, Waitman CM. Disfunções Sexuais Femininas: a fisioterapia como recurso terapêutico. São Paulo: LMP; 2006. p.195-200.





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