terça-feira, 12 de abril de 2011

Sexo pós-parto

    Depois que o bebê nasce, o cansaço e a falta de tempo, em geral, causam um afastamento entre o casal. Por causa disso, retomar a vida sexual no pós-parto nem sempre é uma tarefa fácil para muitos dos novos pais. Como lidar com tudo isso e não deixar a relação esfriar?
    Este pequeno post tenta explicar resumidamente, as transformações ocorridas na vida do casal e no corpo da mulher depois da gravidez,qualquer dúvida é só postar um comentário.
    O parto constitui-se num processo de transição que coloca um ponto final no estado da gravidez e dá início ao puerpério ou pós-parto.
    Esta nova fase abrange um período de cerca de quarenta dias e se apresenta com características altamente relevantes para as pessoas envolvidas e, em especial, para a puérpera.
   Durante os longos meses de gestação, a mulher foi se adaptando às transformações internas e externas que ocorriam lenta e gradualmente. Todos à sua volta eram-lhe solícitos aos seus desejos e cuidados. Ela era o centro das atenções.
Com o nascimento do bebê, nasce uma família. As mudanças são bruscas e tudo muda em sua vida. Ocorre, então, uma mistura profunda de sentimentos: alívio e euforia por já ter passado pela experiência do parto e por ter sido constatado que o bebê nasceu perfeito e saudável, o que aumenta sua autoconfiança por ter sido capaz de procriar bem.
    Os primeiros dez dias do pós-parto são os piores. Com os seios inchados e doloridos e ainda sentindo dores se o parto foi cesárea ou mesmo normal, por causa da episiotomia (corte de cerca de quatro centímetros feito no períneo, antes do bebê nascer, para proteger os tecidos contra roturas e lacerações), o próprio estresse físico e emocional do trabalho do parto, a perda do ninho protetor que era o hospital, o não reconhecimento do próprio corpo, os deveres que a esperam, sem saber se dará conta, sua vida pessoal e profissional, tudo isso contribui para o aparecimento do baby blues ou depressão pós-parto. Neste momento, torna-se fundamentalmente necessário o apoio familiar e de amigos, que auxiliem e estimulem a puérpera a exercer suas atividades maternas, revezando-as com ela, para que também possa descansar.
    O confronto com o corpo atual é um aspecto difícil a ser superado, pois já havia se acostumado com a imagem do corpo grávido. Embora vazio, não o reconhece como sendo o mesmo anterior à gravidez e em nenhum outro momento de sua vida. A abstinência sexual vem fortalecer o sentido de fealdade na mulher, de perda da sensualidade e do poder de sedução e que a leva, muitas vezes, a suspeitar da fidelidade do companheiro.
    Os homens podem se sentir mais animados que as mulheres para o retorno à vida sexual e isso pode ser explicado através do fator hormonal, depois do parto as mulheres sofrem uma queda na testosterona, o hormônio responsável pela libido. Também entra em ação a prolactina, produzida pela hipófise, responsável pela produção de leite. Ela também inibe o funcionamento dos ovários que não produzem os hormônios responsáveis pelo desejo da mulher. Entretanto o homem também pode se sentir excluído depois que o bebe nasce e se ver numa situação contraditória de pai e amante, o que pode por vezes atrasar o desejo neles também.
   Decididamente, o pós-parto é um período muito delicado, porém riquíssimo em aprendizagens. Pais e filhos estarão exercendo a capacidade de se conhecer e de se reconhecer como família. Amor, carinho respeito e compreensão, são fundamentais nessa fase, mas acima de tudo o diálogo é fundamental entre o casal, para que se recupere a paixão que os transformou em uma família.
   E vocês? Como passaram por essa fase? Ou ainda estão passando? Conte-nos a sua experiência! Um grande abraço a todos!
  
FONTE: bebe.abril.com.br
              http://www.abcdasaude.com.br/
              guiadobebe.uol.com.br
              familia.sapo.pt




Nenhum comentário:

Postar um comentário